domingo, 12 de dezembro de 2010

Festival de Talentos- Cyrillo 2010

Demoramos, mas postamos!
Abaixo estão algumas fotos do primeiro "Festival de Talentos" de nossa escola, realizado no dia 26/11/2010, última sexta-feira de aula para a maioria dos estudantes. Participaram do evento alunos do 1°, 2° e 3° ano. Confira abaixo!


 Prof. Ana Márcia, de física, abre o evento com declamação de um poema.


 Meninos do 3°C apresentam uma peça de teatro.


 Galerinha do 3°A participa com uma mostra de música eletrônica.


 "Maria Lua", do 2°, dá show ao cantar com seu violão.


 Estudantes do 1° recebem certificado de participação após apresentarem trabalhos de arte.

                             
                                Ex-aluno da escola se apresenta com um rap.

 
                                      Banda Four Way no aquecimento...


Enfim, a esperada banda Four Way, composta por Júlio e Jorge, de nossa sala, mais três integrantes, é calorosamente recebida pelo público, que vibra ao som de algumas modalidades.


Banda recebe certificado de participação, assim como as demais apresentações. Durante a apresentação dessa última, muitos estudantes aproveitaram para se despedirem. Após 12h 20min, o portão da escola estava aberto à ''liberdade" de muitos alunos, que aguardavam ansiosos pelas férias.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Remédio para queimaduras


Em um curso de primeiros socorros, os Bombeiros ensinaram o
seguinte:


Quando acontecerem queimaduras, grandes ou pequenas, o primeiro de tudo é: colocar a parte afetada embaixo da torneira com água corrente fria até diminuir o calor e o ardor da queimadura. Depois passe por cima, em toda a extensão da ferida, uma capa de clara de ovo.

Certo dia, ao esquentar água, uma pessoa esbarrou na panela e parte da água ferven-
do queimou uma grande parte da mão dela. 
 
Colocou, então, a mão queimada embaixo da torneira de água fria para aliviar o ardor da queimadura.
A dor era insuportável.

Depois quebrou dois ovos.
Separou as claras e foi colocando por cima da ferida. A mão estava tão queimada, que enquanto ela colocava clara por cima da pele, esta secava formando uma película.

Ela soube que aquilo era colágeno natural. 
E continuou colocando capas e mais capas de claras durante uma hora.
Pouco mais tarde ela já não sentia mais dor. No dia seguinte, apenas havia uma pequena marca avermelhada onde antes estava a queimadura.
Depois de 10 dias não havia mais marca alguma daquela queimadura horrível.

A parte queimada se recuperou por causa da clara de ovo que contém a substância chamada colágeno que, na realidade, é uma placenta cheia de vitaminas regeneradoras.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

As lições que não aprendemos

                                                                      


" Os índios kayapó cultivam a roça por dois ou três anos. Depois ela não recebe mais cuidados, porém, continua fornecendo batata-doce, inhame, cará, mandioca, mamão etc,. por mais quatro ou seis anos. Seus bananais frutificam durante 25 anos. A roça 'abandonada' oferece alimentos aos animais, tornando-se campo de caça, próximos às aldeias. Integrada ao ecossistema, a roça kayapó é planejada para fornecer alimentos, ervas medicinais, tintura, sapé, caça etc. Ao ser 'abandonada' definitivamente, começa o seu reflorestamento.

A caçada fornece carne e controla a população de animais, evitando que eles comam as novas roças. Ao caçar, os kayapós poupam machos e fêmeas mais belos, para que melhorem a espécie ao se reproduzirem. Ao longo das trilhas e caminhos que ligam suas lavouras, os kayapós plantam árvores que dão frutas e atraem caça: marmelo, pequi, jambo, açaí, jatobá, pariri, imbaúba, cacau, castanha-do-pará (que demora até 25 anos para frutificar). Para obter sal, plantam tucumã; com o urucu e o jenipapo fabricam tintas. No território kayapó encontram-se lima, laranja-da-terra, murici, limão, mangaba, abacate, goiaba, jurubeba, cupuaçu etc. e babaçu, do qual extraem óleo, que exportam para a Europa.
Atraídos pelas árvores, os animais comem seus frutos e carregam as sementes para longe, replantando-as em outros locais. Assim, as 'trilhas' entre as aldeias são ladeadas de árvores que alimentam os kayapós em suas viagens, e onde entremeiam mandioca, banana, inhame, cará.

Ao limparem a terra para plantar, os kayapós traçam um terreno circular. Derrubam as árvores de modo que seus troncos tombem dentro do círculo e as copas se amontoem na periferia, deixando corredores entre elas. Esse processo favorece o apodrecimento das folhas que adubam os futuros plantios. O antropólogo norte-americano Darrel A. Posey, num artigo para a revista Etnabiologia ('Manejo da floresta secundária, capoeira, campos e cerrados /kayapó/'), descreve como esse povo indígena 'planta' ilhas florestais dentro do cerrado, transportando adubo natural a longas.